domingo, 4 de setembro de 2011

silêncio bem mudo

às vezes..
não consigo imaginar como oferecer pro mundo mais do sei ser.
acho graça que isso sempre foi assim..
tudo que passa por aqui, não teria outro jeito de contar
de repente só mais um reflexo colorido, mas é que é assim..
tudo bem, vai mundo, vê:
acabou, acabou, é que o tempo não serve mais pra medir
e das bolhas ao esfriar eu dispenso o nó que faz,
aqui era só onde eu sabia encontrar.
com esses seis números se eu tivesse o mundo,
ainda prefiro a tinta e o muro.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Queimaduras de Terceiro Grau e Outros Eventos Inesperados

As vezes não sei o que a vida faz da gente, não sei também o que a gente faz dela, com ela.
Os tempos passam e do nada me pego achando que sou uma pessoa que nem existe mais, as coisas que a vida faz..

As vezes penso que esqueci do amor, é estranho se dar conta da constância.. e daquela pessoa cheia de flores, encontro só uma inércia sem gravidade.

É como ter um diploma de excelência e esquecer que ele é preto e branco sem a prática.
As vezes não me sinto conectada com nada, talvez tenha me dissolvido de mais.

Não sei se é só mudança, saudade de casa, muita cola quente, ou se perdi a prática de ser o que sou.

Xizatos, cartão e escadas.


abril/2011





Faculdade do Todo e a Fila do INSS

Engraçado é ver o tempo sobre o tempo, perspectiva com 2 pontos de fuga ou mais. Abdicar do andaime, dissolver consciente do seu todo.


040511